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 Porque a tua vida começa por ti...

 

pode's - plano organizacional

 


 

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Agentes com Compradores

 

 

 

Existe um conceito cujo argumento é apresentarem-se aos proprietários dizendo que têm compradores para a "sua casa", a maioria fazem-no através de um simples flyer, e quase todos desconhecem a "sua casa".
O que por si só é já duvidoso, e - quanto a mim - não passa de um subterfúgio para simplesmente angariar o imóvel.
 
Mas será que esses agentes estão a mentir? Não propriamente.
No fundo todos têm "compradores" quanto mais não seja na base de dados das redes e agências.
A questão é o detalhe... "sua casa".
É aqui que se esconde o gato com o rabo de fora.
 
Creio mesmo que alguns nem consciência têm do facto, e acreditam que - realmente - têm esse comprador para a "sua casa", simplesmente porque preenche um ou outro requisito, e como não fazem a qualificação que se exige... está resolvido.
 
Isto por si só é já suficientemente mau, mas como valores e princípios éticos é coisa que não se pratica, ainda se dão ao luxo de ir às casas em venda por outros colegas, apresentar o mesmo artifício... Tenho comprador para a "sua casa".
 
Isto a ser verdade demonstra duas coisas:
1° Não partilham negócio, porque se o fizessem ligavam ao colega.
O que me faz ter pena dos proprietários que neles confiaram.
2° Não valorizam a actividade que exercem porque são "trabalhadores temporários".
Estão de momento no sector por falta de oportunidades, ou a aguardar que estas surjam.
 
E assim se confunde a árvore com a floresta.
Mas serão os verdadeiros e únicos culpados? Não creio.
Quantos nas agências não incentivam este método do vale tudo?

 

Paulo Soares

 


 

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Novas Imobiliárias no Mercado

 

 

Segundo alguma comunicação social durante a pandemia surgiram mais 420 novas imobiliárias.
Deduzo eu, que este número são novas licenças atribuídas, porque muitas existem que abrem agências noutros locais mas que já estão no mercado.

 

Assim sendo, tenho para mim que o regabofe vai aumentar exponencialmente e temo que entremos - ainda mais - na fase do "vale tudo".

 

Dizem-me que é receio da concorrência. Não, não é... É receio pelos proprietários e compradores que caiem nas mãos de paraquedistas bem falantes. Já no passado assim foi!
São os tipos do "está a dar abrirmos, não dá fechamos".
Ainda que em Portugal seja mais fácil abrir uma agência que encerra-la.

 

Inclusive qualquer proprietário vendedor é um potencial agente imobiliário, só por isto estamos conversados.

 

Num país que copia imensas ideias do estrangeiro, estranhamente só se aplicam as mais descabidas.
E pergunto eu, para quando um sistema semelhante aos dos EUA ou Canadá por exemplo? Que são mercados altamente desenvolvidos e na vanguarda do sector.

 

Aliás, as principais redes imobiliárias a actuar no país têm origem americana, mas logo que aterram em Portugal, sofrem uma lusa adaptação.

 

Em conclusão, com mais agentes que imóveis para venda, com mais consultores que interessados em comprar, coitados dos profissionais com princípios e valores.

 

Paulo Soares

 


 

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Promoção de Empreendimentos

 

 

Eis um segmento de imóveis que muitos agentes evitam promover e outros estão desejosos, mas muito poucos têm a noção do que se trata, e destes menos ainda o fazem sabendo o que estão a fazer.

 

A regra é angariar um molho de imóveis para se poder brilhar junto dos colegas, ganhar uns reconhecimentos na agência e ficar livre do chefe durante uma temporada.
Porque a seguir raramente funciona e quando se faz o acompanhamento ao construtor, debita-se uma série de desculpas mais ou menos elaboradas.

 

Não será por acaso que grande parte das construtoras nem quer ouvir falar em muitos consultores imobiliários.

 

E qual a razão disto?
Tão somente porque a maioria dos agentes com empreendimentos em carteira, trata este nicho de imóveis tal qual o faz com os imóveis usados, garagens ou terrenos.
Alguns com mais olhos que barriga jogam com as probabilidades e com a fé.
Outros mais ambiciosos (leia-se gananciosos) vêem uma extraordinária possibilidade de gerar negócio, sem cuidar de saber o que as suas redes permitem fazer, e quando têm a sorte de o negócio lhes bater à porta têm o azar de tudo se embrulhar.
No fim quase todos optam pelo esquema mais à mão e não raras vezes - digo eu - com a cumplicidade das suas agências.

 

Tudo isto porque o que sobra em vaidade, em egos elevadíssimos e em prepotência... falta em rigor, conhecimento e princípios éticos.

 

Eu cá por mim quando as regras não são as mais adequadas às necessidades do mercado procuro outras soluções para dar continuidade à actividade... Sim mas isto sou eu!

 

Paulo Soares

 


 

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Baixa ou Rectificação de Valor

 

 

Nos últimos meses tem sido muito frequente surgir anúncios de imóveis com rectificação de valores em baixa, alguns várias vezes.
Diversas pessoas me contactam a questionar o motivo, se o mercado está em queda, se é previsível que baixem mais, etc...

 

Tanto proprietários como interessados compradores - por razões diferentes - procuram saber... para saber como agir e decidir.
Quanto a mim não é líquido existir uma queda acentuada no valor dos imóveis.
O fenómeno em causa tem muito mais a haver com expectativas.

 

Até ao surgimento da actual pandemia e no segmento que trabalho (empreendimentos) os imóveis tinham bastante procura, vendiam rápido e naturalmente a tendência era para rectificar em alta.
Isto levou a que o segmento dos imóveis usados acompanhasse exageradamente a tendência, com os proprietários a inflacionar os preços pedidos.

 

Diz-se que é o mercado a funcionar... Até pode ser.
O que pelos vistos não estava (ou não está) a funcionar era - é - uma parte significativa dos agentes imobiliários, que na ânsia de trazer a sua inestimável angariaçaozinha e apresentar trabalho ao chefe, inclusive muitas vezes a pedido deste, não cuidam de aconselhar o cliente, de praticarem o princípio de "mais vale mau que nada" e não terem coragem de dizer NÃO, a crença leva a acreditar que o tempo acaba por resolver com umas quantas baixas de valor e o medo leva a pensar que "se não for eu, é outro".

 

E assim se anda nisto, com expectativas erradas a dar sinais errados mas todos muito entretidos, e às vezes até que resulta... o que leva a fazer de novo.

 

Portanto, o mercado não está em queda, se é previsível que continue a surgir rectificações em baixa de valor, sim é...
Simplesmente porque esses imóveis estão fora de preço, assim vão-se aproximando da realidade.

 

Ora bem! Tudo escusado se com mais rigor.

 

Paulo Soares

 


 

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Angariar e Promover

 

 

 

Há empresas que na ânsia de se tornarem conhecidas ou darem a conhecer os seus produtos, em vez de se serem apelativas são na realidade inconvenientes.

 

Quem já não viu anúncios de bradar aos céus, nas redes sociais quem já não teve longos minutos à espera que termine uma qualquer publicidade para depois continuar o que se pretende fazer.

 

Qual a sensação que transmite? Saturação e pouquíssima vontade de adquirir.
Ou seja... São uns chatos.

 

Infelizmente não são caso único, no sector imobiliário também existe muito.
Agentes que cheios de vontade de serem conhecidos tornam-se uns verdadeiros chatos e até inconvenientes.

 

E porque é que isto acontece? Simplesmente porque só pensamos na necessidade própria sem cuidar de saber das necessidades de quem nos propomos ajudar.

 

Diz-se que faz parte das tarefas da profissão.
Então este deve ser um dos motivos por que tanta gente evita contactos com agentes imobiliários.

 

Os profissionais a sério sabem isto, e nas suas tarefas regulares são visivelmente subtis, altamente eficazes e verdadeiramente eficientes na mensagem que transmitem.

 

Em resumo, criam empatia e vontade para quando surgir a necessidade estarem lá.

O inconveniente disto é que leva tempo e só funciona para os que fazem carreira...

 

 

Paulo Soares

 


 

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Angariar e Promover

 

 

 

1. Angariação de Imóveis
Acção junto de proprietários eventualmente interessados ou decididos a vender património com profissionais.
(Tudo o resto são ferramentas que se utilizam para levar a cabo a tarefa).

 

Estas obedecem a um contrato que pode ser feito em regime aberto ou em exclusivo, como é usualmente designado no sector.

 

Em aberto - digo eu - é o salve-se quem puder.
Vários agentes em correria a promover o imóvel junto com o proprietário que por artes mágicas se transforma em mais um especialista.
E com tanta gente ninguém está disponível para investir a sério na promoção.

 

Em exclusivo é um aí Jesus para uma parte significativa de proprietários e outros tantos agentes.
Os primeiros porque não têm a opção de vender directamente, os outros porque nem se levam a sério na actividade que exercem.
Ambos procuram o melhor de dois mundos.

 

Se eu compreendo os proprietários já tenho mais dificuldade em perceber os agentes. E porquê?
Simplesmente porque determinados consultores utilizam o exclusivo para estarem descansados durante uns meses em vez de investir na promoção e na partilha de negócio.
São assim uma espécie de crentes solitários.

 

2. Valores de promoção e venda
Este é por regra mais uma confusão e basta ver alguns sites imobiliários.

 

No regime aberto, é bastante comum ter o mesmo imóvel espalhado por várias agências com outros tantos preços, o que por si só, é um óptimo indicador para os interessados compradores esmagarem preço.
Pior, o proprietário tranquilamente sujeita-se e/ou desconhece isto, o que diz bem da sua postura e do quanto defende o seu património.

 

No chamado exclusivo há uma certa tendência para ser simpático com o proprietário inflacionando o valor com supostos interessados compradores em carteira, e ao mesmo tempo afastar outros colegas (estes sim profissionais).

 

É o que chamo pescar angariçoes onde as frases "eu acho...", "pela minha experiência...", "já cá ando há muitos anos..." e outras que tais, são parte integrante do cardápio de quem não se dá ao trabalho de fazer o trabalho de casa e ser minimamente profissional.

 

O objectivo desta postura é conseguir umas quantas angariçoes, satisfazer momentaneamente o chefinho da agência e fazer do proprietário um amigo, quando este precisa é de um agente competente.

 

A dificuldade dos verdadeiros profissionais do imobiliário não são clientes vendedores ou compradores... são alguns travestidos de colegas com ar profissional, discurso preparado e decorado que não fazem carreira, mas investem no a ver se pega.

 

Paulo Soares

 


 

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Proprietários

 

 

A maioria dos proprietários faz um enorme esforço para ter a sua própria casa, não raras vezes passam dificuldades, chegam a emigrar para conseguir ter a sua própria habitação, quase sempre com sacrifício da família.

 

No entanto (e quase inexplicavelmente) na hora de vender, esquecem tudo e descuidam a quem entregar a promoção do seu bem mais precioso.
Nem com o automóvel são tão descuidados.

 

Uns decidem vender por si mesmos, a maioria das vezes sem saber no que se vão meter, outros a quem faz mais barato sem cuidar do que fazem pela sua casa, uns quantos vão atrás do canto da sereia porque lhes prometeram um valor extraordinário para venda e mais um pack de facilidades.
Em qualquer dos casos, passado pouco tempo é um ai Jesus e a culpa é dos agentes.

 

Não, não é dos agentes!
Porque se cuidassem do que é seu com rigor, se observassem os princípios éticos, se valorizassem a legalidade... uma parte dos agentes já tinha mudado de profissão, e a maioria dos proprietários estava tranquila porque estavam a trabalhar com profissionais à séria e sem incómodos.

 

Portanto caro proprietário, se escolhe um médico, um advogado, até um restaurante, pense em escolher também um agente imobiliário...
E já agora não só porque ouviu falar, porque conhece, ou pelos post's das redes sociais.

 

Perceba o que ele faz, que serviços tem para oferecer e acima de tudo se é íntegro...
O resto?... Bem! O resto são promessas e palpites.
Paulo Soares

 


 

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O Amigo Merceeiro ou o Exclusivo no Imobiliário

 

 

Um merceeiro compra um produto "caro" com um determinado prazo de validade

O que pensa que vai fazer?
- Vai certamente promover na sua loja este artigo
- Vai dar-lhe visibilidade na prateleira para que todos vejam
- Vai falar com os clientes para que todos saibam
- Vai publicitar para captar a atenção de outras pessoas
E com isto escoar o stock, ganhando o seu dinheiro

O que ele não quer que aconteça?
- Pôr um preço desaquado perdendo dinheiro ou não conseguindo vender
- Depois de gastar o dinheiro ter que o jogar fora porque ninguém comprou dentro do prazo, tendo prejuízo
- Ter outros merceeiros a banalizar o seu produto e muitas vezes a fazer concorrência desleal

Isto parece lógico e perfeitamente compreensível, certo?
Ora no meu negócio o processo é semelhante.

O que faço?
- Eu Invisto tempo e dinheiro na casa do proprietário
- Eu Promovo e dou visibilidade à casa do proprietário
- Eu trabalho com colegas e parceiros na casa do proprietário
- Eu contacto pessoas para a casa do proprietário

O que não quero?
- Que o proprietário tenha a casa invisível
- Que o proprietário tenha uma casa sem interesse
- Que a sua casa seja banalizada e vandalizada
- Que a sua casa ajude outras a venderem

E alguns ainda me perguntam se (só) trabalho em Exclusivo?
Como se este não fosse o meu negócio
Ou como se eu fosse voluntário do imobiliário

Não, eu não trabalho (só) em "Exclusivo" - digo -
Eu trabalho com o "Meu Compromisso" - afirmo -

Até que para muitos um EXCLUSIVO é uma forma de estarem descansados durante um determinado período
O MEU COMPROMISSO é o meu método de trabalho durante o período

Se lhe quiserem chamar de Exclusivo tudo bem, eu entrego o Meu Compromisso

 

Paulo Soares

 


 

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Conselho de um Agente Imobiliário


 

Se pensa vender ou comprar casa, tem duas formas de o fazer.
Uma delas é por si mesmo, onde trata e actualiza a documentação do imóvel e a sua enquanto proprietário, deixando para o eventual comprador todo o processo de aquisição, inclusive o processo bancário, caso recorra a crédito.
Tem que arranjar tempo para receber as visitas que procuram a sua casa, o que pode ser uma maçada, já que muitos são apenas curiosos, isto para não referir a sua segurança ao meter estranhos a ver os seus pertences, convencido(a) que são interessados.
Outra forma é recorrer a agentes que tratam e promovem o seu património de forma profissional com uma vasta gama de serviços imobiliários, que tornam a sua casa bastante visivel e apetecível no mercado, zelam pela sua segurança ao qualificarem os interessados, geram sinergias de negócio com colegas e parceiros de actividade, tratam de todo o processo com o comprador, inclusive ao abrigo de protocolos com todas as instituições bancárias.
 
Enquanto comprador tem várias alternativas para adquirir casa, dirigir-se ao seu banco e ver a lista de imóveis, aguardar por eventuais leilões, telefonar aos proprietários e conhecer o imóvel, ou contratar um agente que seleccione a casa da sua preferência.
A diferença é perder o seu tempo em processos que muitas vezes desconhece, procurar casas aleatoriamente, não ter a informação necessária para uma decisão segura, ter que ir tratar do crédito à habitação se necessário.
 
Em ambos os casos o critério fundamental para contratar um agente é encontrar um que defenda os seus interesses e tenha os mesmos princípios e valores que os seus.
Procure sempre alguém que invista tempo e dinheiro em si, na sua família e esteja disponível para o ajudar na melhor solução.
Paulo Soares

 


 

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Uma espécie fascinante a descobrir

 

 

Gente existe que por um qualquer motivo desconhecido, adora fazer triste figura, isso não tinha mal algum se ficasse só para os próprios, a questão é que não conseguem guardar segredo.

Esta espécie é vulgarmente conhecida por impostores, têm uma postura semelhante a alforrecas já que se deslocam ao sabor da maré e têm como habitat preferencial os grandes centros urbanos. 
Agem de acordo com o princípio de que todos os outros são parolos, com o pensamento enraizado da "chico-esperteza", com a forte convicção que tiram benefício em menorizar terceiros e frequentemente lamentam-se da sorte - ou falta dela - que têm, culpando tudo e todos. 
Têm muita dificuldade em perceber as regras da sã convivência e do respeito pelo próximo.
Podem ser facilmente encontrados no mundo dos negócios, em geral por curtos períodos de tempo, conseguem fama por maltratar as empresas que representam, maldizer colegas que era suposto precisarem e enxovalhar potenciais clientes que tão afincadamente procuram.

Tenho para mim que, de uma forma ou de outra, já todos nós se cruzou com este tipo de seres fascinantes e que involuntariamente nos ajudam. 
Eu tenho muito que lhes agradecer, e sou um sortudo por os encontrar com muita regularidade, por isto, um bem haja a toda essa espécie encantadora... e já agora apareçam mais vezes.

 

Fiquem bem e sejam felizes

Alguma coisa ando por aí

Paulo Soares

 


 

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Torna-te Raro

 

 

Numa sociedade cada vez mais padronizada onde todos se copiam sem cuidar se é bom ou mau, sem ter a consciência se serve (ou não) o interesse pessoal, de grupo ou estratégico, basta fazer igual e apelar à diferença como se isso por si só criasse a diferenciação.

E porque não pensar... "eu sou raro?"

Se não, o que estás disposto a fazer? 
- Abdicar do imediato a favor do médio/longo prazo. 
- Ter uma estratégia e seguir um critério apertado. 
- Perder eventuais negócios a curto prazo mas potência-los a seguir. 
- Ter suficiente desapego no presente para te tornares apetecível no futuro. 
- Querer o negócio agora em alternativa a uma carreira.

Estes são - penso eu - alguns exemplos do que "eu estou disposto a..."

Imagina o que tem mais valor acrescentado.
Um Fastfood ou um Restaurante que só aceita reservas de clientes com determinado perfil e com bastante antecedência. 
- Onde fazias questão de ir?
- Qual te dava mais gozo e prestígio?
- Onde pagavas mais caro?

Agora não imagines, pensa...
- Queres ser mais um Fastfood ou um Restaurante de prestígio? 
- Queres ter clientes que esperam pela tua reserva ou chegar e virarem-te as costas após 5 minutos? 
- Queres servir uma refeição barata sem serviço ou queres que te paguem acima do que comem só pelo serviço? 
- Queres ser só mais um ou queres ser o tal?

O que isto tem bom (ou mau) és tu que decides.

Fiquem bem e sejam felizes

Alguma coisa ando por aí

Paulo Soares

 


 

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Agenda

 

Como organizar, o que colocar

Todos nós de uma forma ou outra temos uma agenda, seja em papel, digital ou mental.
A questão é como a organizamos, o segredo é o que pomos lá dentro.

Em regra quando pergunto isto, ouço um rol de tarefas profissionais e uma ou outra nota pessoal, do género - tratar do cartão de cidadão ou renovar a carta de condução.
Será que só temos vida profissional, muito pouco pessoal e quase nada no resto da nossa existência?

Vamos ver como a organizamos.
Pões em primeiro as tarefas mais importantes, mais urgentes ou por ordem de chegada?
Defines blocos de tempo?
Se não. Tens de rever se tens agenda ou bloco de notas.
Se sim. Como os programas? De acordo com o que te dizem, como achas melhor ou em conformidade com as tuas melhores fases do dia para a tarefa em questão?
Por exemplo, se acordas com má disposição ou impaciente, será boa ideia teres tarefas relacionadas com pessoas na primeira hora da manhã? Não seria melhor fazeres na primeira hora do período da tarde quando te sentes energético. Pensa nisso!
E já agora, coloca só o que consegues fazer nesse dia com qualidade.
Andares stressado e atrasado o dia todo não te vai ajudar e as outras pessoas vão reparar que não tens tempo para elas, o que julgas ser eficiência, outros pensam ser falta de atenção no mínimo.

Agora o que pôr na agenda.
Dizem que os gatos têm sete vidas, e tu quantas tens?
Se não consegues contar tantas quantas as dos felinos, estamos mal. Vamos lá eu espero... ainda não?

 

 

Eu ajudo, vida...
1) Pessoal
2) Familiar
3) Conjugal
4) Social
5) Saúde
6) Financeira
7) Profissional
A ordem é aleatória, mas a tua agenda pode e deve ter vários pilares na tua vida, programados de acordo com as tuas necessidades, desejos, carências, etc.

Se achares por conveniente podes ainda juntar os pilares...
8) Contribuição
9) Emocional
10) Espiritual
O espantoso é que cabe tudo numa agenda, seja diária, semanal, quinzenal, mensal e por aí fora, dependendo de cada um de nós e das nossas prioridades, projectos, objectivos, metas e afins.
E de repente podemos ter 10 vidas todas numa só, e com estas vidas tão diversificadas podemos ter uma vida de abundância, com mais qualidade e bem estar, de maior conforto e dedicação a quem nos rodeia, e com isto alcançar a felicidade e o sucesso.

O incrível é que tudo isto pode acontecer com as mesmas 24 horas do dia.
E ao invés do que possas pensar, tens mais tempo para a tua vida, melhor tempo para a família e amigos e menos tempo para as frustrações e desilusões que tentas evitar a cada dia.

 

Fiquem bem e sejam felizes

Alguma coisa ando por aí

Paulo Soares

 


 

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Comum ou Normal

 

O que te parece mais acertado, ser comum ou normal?

Lembra-te de uma ocorrência na tua vida que mexeu contigo, tenha sido bom ou mau... achaste que era uma situação comum (a tantas outras pessoas), ou que foi normal (na tua vida)?

Com tanta informação e acontecimentos a bombardear-nos diariamente, às tantas já nem sabemos, ou temos consciência, do que efectivamente é comum ou normal, por isto mesmo é que devemos ter cuidado com as nossas práticas.

O facto de um episódio ser comum não é obrigatoriamente normal.
Imagina um crime por exemplo, é nos dias de hoje - infelizmente - muito comum, mas será normal matar um seu semelhante?

Pensa nisto!...

Fiquem bem e sejam felizes

Alguma coisa ando por aí

Paulo Soares

 


 

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Objectivos ou Projectos

 

O que deve, na sua opinião, escolher para si? 

1. NO FUTURO ou NO PRESENTE

2. TRABALHA-SE PARA... ou TRABALHA-SE EM...

3. FOCO no RESULTADO ou FOCO na ACÇÃO

4. FALHANÇO até ao SUCESSO ou SUCESSO até ao FALHANÇO

5. COMO É QUE VOU CONSEGUIR? ou O QUE ME PODERÁ IMPEDIR?

 

 

Acima desafiei a escolher se adopta as suas metas em termos de Objectivos ou de Projectos, a verdade é que não existe uma forma incorrecta, a questão é... qual dos dois conceitos lhe proporciona mais conforto para poder alcançar as suas metas pessoais, profissionais, familiares e financeiras, correr atrás de um Objectivo ou caminhar com o seu Projecto em vista?
 
Posso - apenas - dizer-lhe como eu funciono melhor e com maior conforto.
Gosto mais de raciocinar em termos de Projecto.
Este pensamento permite-me realizar as tarefas no dia a dia sem a sensação de "estar em falha", do quanto "devia já ter feito e ainda não fiz" ou do quanto "ainda falta".
 
Ter um Projecto em vez de um Objectivo dá-me a percepção de que estou a criar e a desenvolver, em vez de andar a lutar contra, que estou a ter sucesso ao invés de sentir o fracasso a espreitar cada vez que algo corre menos bem.
Com este "poder" diário tudo se torna mais simples - e não propriamente mais fácil - de realizar, não faço porque "devo" mas porque "quero", não faço por "obrigação" mas por "gozo", e o melhor do melhor é que atinjo as metas mais rápido e mais feliz.
 
No entanto, se sentir que para si um Objectivo a alcançar é o que o motiva, o que lhe dá energia extra, o que o faz levantar e ir para o campo de batalha... Força!
 
O que importa é que se sinta confortável na comunicação consigo mesmo para alcançar as suas metas, porque a única coisa que tem em exclusivo na Vida é... A sua única Vida!
E dela pode fazer uma Vida Única.

 

Fiquem bem e sejam felizes

Alguma coisa ando por aí

Paulo Soares

 


 

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Agente Multipremiado

 

Com alguma frequência várias pessoas me têm abordado para:

  • - Me cumprimentar pela minha carreira em alta e em constante ascendente que vêm acompanhando de diferentes formas.
  • - Me felicitar por ser regularmente reconhecido pelo meu trabalho.
  • - Me felicitar por ser premiado e se vou ao palco. 

Eu de início meio surpreso nem sabia muito bem o que dizer, agradecia a amabilidade e ficava a pensar comigo - mas que raio de onde veio esta ideia - até que se me fez luz (abençoada EDP). 

Agora respondo, convictamente, a tudo isto que sim, que é verdade e retribuo a simpatia.

Como consegues perguntam-me. É fácil respondo, e vejo a expressão de espanto e curiosidade.

Diz-me então como fazes. E já que insistem, eu digo que:

  • - Sim a minha carreira está efectivamente em alta e em ascendente, felizmente. Sou frequentemente reconhecido pelo meu Trabalho pelas pessoas que encontro, ou me procuram, e que a maioria das vezes têm a haver com o meu Negócio sem dúvida.
  • - Quanto a prémios, tenho o cuidado de dia após dia me premiar, e daí ser multipremiado. Sobre as minhas idas a palcos, não tem segredos, estou quase diariamente neles, algumas vezes em Bairros no Montijo, noutras em algumas Ruas no Pinhal Novo por exemplo. 

Se também queres ter uma carreira de êxito tenho esta receita, e acrescento:

Pensa a longo prazo, estima primeiro a galinha que os ovos de ouro virão, deixa de ser inconveniente e egoísta (leia-se angariações e transacções), olha para ti em vez de te focares nos colegas, e dás por ti a ter uma carreira de sucesso em vez de um reconhecimento imediato e a curto prazo que te satisfaz o ego até algo começar a correr mal. 

Está bem!... Eu sei que isto é um disparate, o importante mesmo é o amanhã, mas caríssimos eu confesso que só sei viver com disparates.

 

Fiquem bem e sejam felizes

Alguma coisa ando por aí

Paulo Soares

 


 

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Quantas pessoas ajudaste na última semana?

 

Quantos de nós pensamos nisto: Quantas pessoas ajudamos na última semana? 

Imagino que alguns digam: "para quê? Ainda mais essa...", que vários cogitem: "sim, eu ajudei diversas pessoas...", e que outros tantos reflictam: "realmente, não ajudei ninguém que me lembre..."

Deixem-me dizer que - provavelmente - todos estão certos, depende dos nossos valores e que prioridades temos para a nossa vida.

Mas, efectivamente quantas pessoas ajudaste na última semana? - ao fazer esta pergunta a algumas pessoas obtive variadíssimas respostas, eis as três mais recorrentes:

  • - Eu ajudei a fazer mais 2 famílias felizes
  • - Eu ajudei os meus pais (família/sogros) a...
  • - Eu ajudei alguns amigos que me pediram para...

A minha pergunta seguinte foi: "porque ajudaste?" - as respostas foram: "porque eu...", e na sua esmagadora maioria, a razão, reflectiu simplesmente o beneficio próprio.

Então, ajudaste realmente alguém, ou verdadeiramente "te-auto-ajudaste"? Porque no fundo, através dessa acção, conseguiste um proveito - ainda - maior e/ou mais rentável para ti próprio.

E com esta consideração, não quero dizer que está certo ou errado, mas tão somente, que sirva para reflexão.

E que finalmente nos perguntemos:

  • - Quantas pessoas ajudei na última semana, de forma sincera e em modo desinteressado? 

Eu sei quantas... e tu sabes?

 

Fiquem bem e sejam felizes

Alguma coisa ando por aí

Paulo Soares

 


 

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Qual o teu Talento?

 

Qual o nosso melhor talento? Já pensamos alguma vez nisto? Se sim, já nos questionamos para que serve?

A maior parte das vezes a pergunta seguinte é... O que ganho eu com isto? E a resposta da maioria das pessoas é qualquer coisa a haver com dinheiro, claro que é legitimo, se tenho alguma habilidade, competência ou conhecimento por que não rentabilizar em proveito próprio.

Imaginemos um individuo que descobre o seu dom natural a trabalhar madeira, que vai fazendo umas peças e que ao fim de algum tempo começa a receber elogios pela sua arte, inclusivamente, pessoas a pedirem determinados trabalhos e dispostos a pagarem por isso. O que pensa o carpinteiro? Bem... Se fizer isto com consistência posso tirar um bom rendimento, se me dedicar a isto posso ter uma vida bem melhor, então o passo seguinte é idealizar a sua oficina e tornar-se um profissional.

O que aconteceu aqui neste cenário foi que o nosso carpinteiro pensou em como ganhar dinheiro bastante para si com a sua arte. 

Agora imaginemos que o carpinteiro sabe que tem um jeito especial no tratamento da madeira e que frequentemente as pessoas lhe pedem ajuda e conselhos sobre... inclusivamente algumas delas gostariam de ter o seu conhecimento e prática para elas mesmo realizarem os seus trabalhos e propõem-lhe um bom pagamento por isso. O que calcula este mestre? Bem... Se tiver regularmente disponibilidade para ajudar estas pessoas, consigo deixá-las mais felizes, mas se as conseguir ajudar e ensinar para que elas próprias possam transmitir a outros, não só as faço felizes como as realizo também, e ainda me pagam muito acima do que ganho actualmente.

O que ocorreu aqui neste caso foi que o nosso mestre se disponibilizou para ajudar e preparar outros com o seu conhecimento, e surpreendentemente "ainda" lhe pagam para fazer o que gosta e sabe.

 

Então, qual o talento? O que ganhar com isso? Ou como ajudar com isto?

Em qual dos cenários, achas tu, que se recebe mais? A decisão é somente tua... a minha está escolhida.

 

( Queres contar-me e porquê? Deixa a tua mensagem no contactos. )

 

Fiquem bem e sejam felizes

Alguma coisa ando por aí

Paulo Soares

 


 

 

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Em serviço

 

Numa tarde de sábado na Agência, entre tarefas e telefonemas, uma experiência única.

A meio da tarde entrou um senhor a perguntar-me por uma colega, que não soube identificar, que não sabia se era da minha Agência, a única referência que se recordava era que o número de telefone começava por 961 se não estava em erro e que devia ser da Remax.

Ao perguntar qual o assunto e no que podia ajudar, fui ver na minha lista telefónica números começados por aqueles, surgiu 52 resultados, 12 eram de colegas ou parceiros, anunciei alguns na tentativa de lhe fazer recordar o nome, sem sucesso já que o senhor a quem vou chamar de Joaquim me interrompeu e disse:

- Deixe não se preocupe, de qualquer forma o meu irmão diz-me que isto é coisa da minha cabeça.

Fiquei curioso e incentivei-o a falar sobre o assunto, escutei atentamente o que dizia e conversamos mais de 20 minutos, dispenso-me de relatar o conteúdo.

Quando terminamos e antes que lhe pudesse oferecer um cartão, ele simpaticamente o pediu e quase que carinhosamente guardou em sua bolsa.

Finalizei com algo do género “espero que de alguma forma tenha sido útil”

A resposta que obtive foi inesperada “obrigado pela sua atenção, jamais esquecerei este momento, o senhor fez-me ver as coisas de outro modo”

Não faço ideia se isto alguma vez se traduzirá em “algum negócio” nem é o mais importante, mas sei que naquela tarde eu fiquei mais rico e o Joaquim mais feliz  e confiante

 

Fiquem bem e sejam felizes

Alguma coisa ando por aí

Paulo Soares

 


 

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Porquê as Pessoas?

 

Este é um apontamento sobre as pessoas, genericamente conhecidas por “outros”

Porque nos queixamos da agressividade de alguns possíveis clientes quando abordados por muitos de nós?

Porque vemos proprietários que anunciam nada querer com imobiliárias?

Porque tantas vezes dizemos que fomos mal recebidos pelos moradores na zona?

Problema ou Desafio?

Para mim, a questão não é “Porquê” e sim “Como”

Vamos ver…

Como me queixo da agressividade de alguns potenciais clientes quando abordados por mim?

Como vejo os proprietários afirmar nada querer comigo?

Como digo regularmente que fui mal-entendido pelos moradores na zona?

Sentes a diferença?

Não somos nós…. Sou eu

Não temos o problema…. Tenho o desafio

 

Fiquem bem e sejam felizes

Alguma coisa ando por aí

Paulo Soares